Dizem que o vinho fica melhor com o passar dos anos - ou do relacionamento, como é o caso nessa história. Ela tomava qualquer coisa que viesse da uva e ele queria morrer. Mas ainda bem que o que o Tio Pedro uniu, nem um Casal Garcia é capaz de separar.

As delícias da vida são melhores quando aproveitadas e exploradas devagar, com tempo para apreciar os acasos. Foi assim o início de momo di momo, do noinoi di noinoi, do nenê di nenê (melhor nem tentar entender, vai). Eles se conheceram, ela se apaixonou, ele foi legal, mas não era hora. A falta de hora passava, mas ele não deixava era passar a oportunidade de gritar “Jubss” nem nos momentos que poderiam ser mais constrangedores (ele é legal e não bobo!). E aí, quando o tempo certo deu sinal, uma carona de fim de noite bastou.

O amor foi colhido dos cachos do acaso e, bem como bons vinhos, amadureceu guardado pelas paixões por viagens, boa comida, pelas imersões e re-descobertas de lugares que, para olhos desatentos, o melhor passaria desapercebido.

Por tudo isso, nada poderia ser mais a nossa cara que reunir quem amamos, em uma viagem para tomar vinhos enquanto celebramos as delícias do acaso.

Um brinde a esse encontro!